Libertines

Mudanças de planos, não vai começar a analise com Justice. Vamos começar com o álbum "The Libertines" do Libertines (Mr. Óbvio).

O álbum já começa com a dançante "Can't Stand Me Now", que tem um começo bem pesado e vai passando a ser uma música meio vintage com um refrão que super fica na cabeça e a voz bem anos 80 que me fez lembrar muito de Smiths.

A segunda música, "Last Post on the Bugle", tem a batida bem parecida com a primeira, mas uma pegada mais anos 50 que com o passar da música vai ficando mais rápida, dançante.

A terçeira faixa, "Don't Be Shy", tem a pegada mais Beatles e é a menos pesada do álbum, com uma guitarra meio fraquinha.

Já na quarta, "The Man Who Would Be the King", você vê a real intenção do álbum. É a música que você mais viaja com a letra e o ritmo bem desértico estadunidense.

A "Music When the Lights Get Out", bem violão e guitarrinha de balada, parecendo uma música de luau, contrasta muito com o resto do álbum. Talvez seja a música mais romântica.

Já a "Marcissist" é bem rock de garagem, mas é um rock de garagem meio chato, que irrita os ouvidos. A única do álbum que pode ser passável.

Temos agora "The Ha Ha Wall" que é bem rock anos 90, muito boa.

"Arbeit Matcht Frei", me faz lembrar muito White Stripes nos primeiros álbuns, é uma música bem agitada e de pub total.

"Campaing of Hate", é uma musiquinha meio comercial, mas tem uma guitarra que tem uma levada legal.

"What Katie Did", tem um jogo de guitarra e bateria muito boa, e a voz parece anos 70, muito gostosa de ouvir.

"Tomblands" tem um conjunto de guitarras bem legal que também vai ficando rápido.

"Road to Ruin" parece outra versão de "Tomblands" mais devagar.

"What Became of the Likely Lads" termina o álbum com uma super chave de ouro. É uma música super gostosa de ouvir na guitarra e no violão (mais pro fim).

Conclusão, um álbum muito bom, que não cansa a pessoa que ouve. Músicas curtas (uma média de 2 minutos e meio), mas bem intensas. 4 Estrelas!