Sua vida foi sempre dura, começou a trabalhar com catorze anos na roça, depois foi para São Paulo tentar a vida. Tinha lá suas economias, pois vivia sem regalias.
Deu tudo aos filhos e a esposa, fez o bem para a todos ao seu redor e para si mesmo, era um homem exemplar. Mas sr. Aníbal tinha um sonho e nunca conseguiu conquistá-lo: andar em uma Mercedes.
Agora, no fim da vida, já cumprida sua missão, ele se encontrava em cima de uma maca de hospital, no estado terminal a doença incurável que se acometera dele. Os netos, filhos e esposa ao redor do seu corpo quase sem vida.
Sinais vitais quase nulos, lágrimas dos parentes, tudo escurecendo, aos poucos, o fim próximo.
O primogênito que assinou o atestado de óbito e ligou para a agência funerária, encomenda da coroa de flores, caixão bonito e todas as coisas que seu velho merecia...
Um tempo depois o carro da agência chegou, finalmente senhor Aníbal realizou seu sonho, mesmo sendo pós a vida...
Eu vou ter que dizer um parabéns aqui, pois o Thi fez isso por causa de algumas pessoas que fizeram pressão, né HODUSAHODSAHODAS, (eu) cof cof..
ResponderExcluirMas está ótimo o texto, apesar de poucos detalhes, ele tem uma simplicidade. Sinto pelo velho Anibal.
Beijos, Alanna
pelo menos ele realizouo sonho, ué! ele devia estar pulando de alegria la no céu :D
ResponderExcluirSuspeitei desde o princípio que o mestre Anibal daria uma volta no mercedez funerário
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